terça-feira, 11 de junho de 2013

GINÁSTICA – PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS (texto orientador)



A ginástica aeróbica expandiu-se na década de 1980, beneficiada pela popularidade obtida na década anterior pelo conceito de “exercício aeróbico”, difundido pelo médico norte-americano Kenneth Cooper (criador do que ficou conhecido como “Método Cooper”). As esteiras rolantes e bicicletas ergométricas logo chegaram como alternativas para a exercitação aeróbica.
A ginástica localizada, em obediência a princípios biomecânicos, fisiológicos e anatômicos, busca isolar os grupamentos musculares que se deseja atingir, e atender a diferentes finalidades: emagrecimento, delineamento ou hipertrofia muscular, resistência muscular etc., e com isso promete atender aos interesses estéticos dos praticantes. Seus exercícios podem valer-se do peso do próprio corpo ou utilizar pequenos pesos (halteres, caneleiras, etc.) como sobrecarga. Por isso, às vezes ela é confundida com aquela prática ginástica batizada de “musculação”, embora esta se caracterize mais pelo uso de máquinas sofisticadas, de alta eficiência no isolamento dos músculos e na graduação da carga.
Tanto a ginástica aeróbica como a ginástica localizada experimentaram variações e ramificações, muitas vezes atendendo a “modismos”: cardio-funk, power yoga, step, aeroboxe etc. Nos últimos anos, cresceram em larga escala os programas padronizados de ginástica, concebidos e comercializados por empresas especializadas, com forte apoio de estratégias de marketing, como o sistema “body” (body systems): body pump, bodystep etc. A desvantagem desses programas é que, ao padronizar os exercícios e sua progressão, perdem de vista a heterogeneidade dos usuários e a individualidade das pessoas.
Outra tendência são as chamadas ginásticas “alternativas”, como a ginástica natural (que se baseia nos movimentos dos animais) e o Método Pilates, criado nas primeiras décadas do século XX, que centra sua preocupação na postura e no fortalecimento muscular conjugado à flexibilidade, com utilização de equipamentos especialmente concebidos para esses fins.
De modo geral, todas as modalidades de ginástica que se valem de exercícios contra resistência, como a musculação e a ginástica localizada, acompanharam a evolução dos métodos de treinamento, em especial aqueles relacionados às alterações sobre a estrutura músculo-articular, e são regidas pelos princípios mais gerais do treinamento físico-esportivo e por princípios específicos, entre os quais: a) Princípio da estruturação das séries de exercícios e b) Princípio da sobrecarga.

Na realização da ginástica aeróbica, é importante atentar para os seguintes parâmetros: frequência (três a cinco vezes por semana); intensidade (de 60% a 85% da Frequência Cardíaca Máxima, respectivamente, para sedentários e treinados); e duração (de 20 a 60 minutos por sessão). Além disso, é preciso cautela com os chamados “exercícios de alto impacto”, aqueles em que os dois pés saem do solo simultaneamente, pois podem ocasionar lesões nos tornozelos e joelhos.

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